Paz no sofrimento: O Martírio de Estêvão
Por: Prof. Wagner Montanhini
Paz no sofrimento
Leitura da Escritura — Atos 7:51-60
Gritando no topo de suas vozes, todos correram para ele, arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo.
— Atos 7:57-58
Estêvão tinha acabado de explicar a história da promessa de Deus a Abraão. Ele explicou como Deus havia feito uma aliança com seu povo e a cumpriu (Atos 7:2-50). Daí, acusou o sumo sacerdote e o restante do establishment governante de assassinar "o Justo", Jesus Cristo.
E naquele momento o dia de Stephen ficou muito pior. Os governantes religiosos ficaram furiosos. Eles ficaram tão zangados que o arrastaram para fora da cidade e o apedrejaram.
Você já viu alguém passando por um momento difícil e se perguntou: "Não sei o que faria se isso acontecesse comigo"? Aqui está um momento de maravilha e admiração na história de Stephen.
Enquanto o pressionavam, Estêvão entendeu o poder da presença de Deus com ele. Ele viu o céu aberto e encontrou conforto.
Quando enfrentamos tempos difíceis ou quando parece que o mundo está contra nós, esse pode realmente ser um momento em que podemos conhecer a paz que excede todo o entendimento. Um momento como esse pode ser difícil e difícil, mas também pode ser uma oportunidade de se aproximar de Jesus.
As pessoas disseram que talvez a melhor pergunta a ser feita em tempos difíceis não seja tanto "Por quê?" quanto "O que você está revelando para mim, Deus?"
Ó Deus, ajude-me a ver um dia ruim ou um momento difícil como uma oportunidade de me aproximar de você. Muitas vezes sou vítima de me concentrar apenas em mim mesmo. Em vez disso, ajude-me a vê-lo e servi-lo fielmente. Amém.
Sobre o autor - Ron Baker
Ron Baker é o pastor principal da Vitalpoint Church, uma igreja com vários locais que se concentra em plantar igrejas em pequenas cidades em Ontário, Canadá. Ele é casado e tem dois filhos, duas noras e duas netas. Sua paixão é conectar a Palavra de Deus à nossa vida cotidiana.
https://todaydevotional.com/devotions/peace-in-suffering
O Martírio de Estêvão: Reflexões sobre Atos 7:57-58
Atos 7:57-58 narra um dos momentos mais dramáticos e significativos da história da Igreja primitiva: o martírio de Estêvão. Este relato não apenas destaca a coragem e a fé de Estêvão, mas também nos confronta com questões profundas sobre a verdade, a rejeição e o custo do seguimento a Cristo. Vamos explorar esses versículos e suas implicações para nossa vida hoje.
O Contexto do Martírio
Estêvão foi um dos primeiros diáconos escolhidos pela Igreja primitiva, descrito como "cheio de fé e do Espírito Santo" (Atos 6:5). Ele se destacou por sua pregação ousada e por realizar milagres entre o povo. No entanto, sua mensagem desafiadora e sua defesa da fé em Jesus Cristo o colocaram em conflito com as autoridades religiosas da época.
No capítulo 7, Estêvão faz um discurso poderoso, revisitando a história de Israel e apontando como o povo frequentemente rejeitou os mensageiros de Deus. Sua declaração culmina em uma visão de Jesus à direita de Deus, uma afirmação que provoca a ira dos membros do Sinédrio. É nesse contexto que chegamos aos versículos 57 e 58:
"Eles, porém, clamando com grande voz, taparam os seus ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. E expulsando-o da cidade, apedrejaram-no."
A Coragem de Estêvão
A reação violenta dos ouvintes revela a intensidade do conflito entre as autoridades religiosas e a nova fé cristã. Estêvão, mesmo diante da morte iminente, permaneceu firme em sua convicção. Sua coragem é um exemplo poderoso para todos nós. Ele não se deixou intimidar pelas ameaças ou pela hostilidade; ao contrário, ele proclamou sua fé até o fim.
Esse tipo de coragem é raro no mundo atual, onde muitas vezes somos pressionados a silenciar nossas convicções ou a comprometer nossos valores. O testemunho de Estêvão nos desafia a viver com autenticidade e ousadia em nossa própria fé.
O Custo do Seguimento
O martírio de Estêvão também nos lembra que seguir a Cristo pode ter um custo significativo. Ele não apenas enfrentou a rejeição; sua vida foi tirada por causa de sua fé. Isso nos leva a refletir sobre o que estamos dispostos a sacrificar por nossa crença. Jesus nos advertiu que "se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me" (Lucas 9:23). O exemplo de Estêvão nos desafia a considerar como estamos vivendo essa chamada.
A Reação dos Ouvintes
A maneira como os membros do Sinédrio reagiram ao discurso de Estêvão é igualmente significativa. Eles "taparam os ouvidos" e "arremeteram unânimes contra ele". Essa reação ilustra como as verdades espirituais podem ser confrontadoras e desafiadoras. Em vez de ouvir e refletir sobre as palavras de Estêvão, escolheram ignorar a mensagem e agir com raiva.
Essa atitude serve como um alerta para nós: como reagimos quando confrontados com verdades que desafiam nossas crenças ou comportamentos? A disposição para ouvir e considerar diferentes perspectivas é fundamental para o crescimento espiritual.
Conclusão
Atos 7:57-58 é uma passagem rica em significado e lições práticas. O martírio de Estêvão nos inspira a viver com coragem e fidelidade em nossa caminhada cristã. Ele nos lembra que seguir a Cristo pode exigir sacrifícios e que devemos estar preparados para enfrentar desafios em nome da verdade.
Que possamos aprender com o exemplo de Estêvão e buscar viver uma fé autêntica e corajosa, dispostos a compartilhar o amor de Cristo com os outros, mesmo quando isso nos coloca em situações difíceis. Ao fazermos isso, seguimos os passos daquele que foi o primeiro mártir da Igreja primitiva e reafirmamos nosso compromisso com o Evangelho.
Reflexão Final
À medida que enfrentamos nossas próprias lutas e desafios na vida cotidiana, que possamos lembrar da coragem de Estêvão. Que sua história nos encoraje a permanecer firmes na fé, confiantes na promessa de que Deus está conosco em todas as circunstâncias. E assim como Estêvão olhou para cima e viu Jesus à direita do Pai (Atos 7:55), que possamos também fixar nossos olhos nas coisas do alto enquanto caminhamos nesta jornada de fé.
Querido Deus,
Agradecemos por Tua Palavra, que nos ensina e nos inspira a viver com coragem e fidelidade. Hoje, ao refletirmos sobre o martírio de Estêvão, somos lembrados do custo do seguimento a Cristo e da importância de permanecer firmes em nossa fé, mesmo diante das adversidades.
Senhor, pedimos que nos concedas a coragem de Estêvão. Ajuda-nos a ser ousados em nossa declaração de fé, a compartilhar o Teu amor e a verdade com aqueles ao nosso redor. Que possamos ser luz em meio à escuridão e testemunhas fiéis do Teu Evangelho.
Dá-nos também um coração aberto e sensível para ouvir e aprender. Que não tapemos os ouvidos às verdades que nos desafiam, mas que estejamos dispostos a crescer e a nos transformar à medida que buscamos seguir Teus caminhos.
Senhor, fortalece-nos em nossas lutas diárias. Que possamos lembrar que, assim como Estêvão, temos um Pastor que cuida de nossas almas. Ajuda-nos a olhar para Ti em todos os momentos, confiantes de que estás sempre conosco.
Em nome de Jesus, oramos. Amém.
Comentários
Postar um comentário